Alguns cientistas argumentam que o exercício diminui o nível de testosterona masculina.
As atletas que são magras e treinam excessivamente tendem a parar de menstruar e podem ter níveis muito baixos de estrogênio. Em casos graves, isso pode resultar em osteoporose (destruição dos ossos) em uma idade muito precoce e pode causar fraturas espontâneas nas vértebras.
Sugere-se que os níveis de testosterona aumentem durante o treinamento, o que inibe o cérebro de emitir hormônios que estimulam os testículos a produzir testosterona. Como resultado, o exercício persistente pode resultar em funções testiculares inferiores (hipogonadismo).
Na Universidade de Michigan (EUA), verificou-se que, se um homem percorre 300 kmts por semana ou mais, corre o risco de desenvolver hipogonadismo, manifestado pela ausência de impulso sexual. Mas abaixo desses níveis de exercício, parece não haver implicações a esse respeito.
Em um experimento (Park City, Utah-EUA), a quantidade total de testosterona e testosterona livre de 19 maratonistas masculinos foi medida antes e depois de uma grande corrida, que envolveu correr 400 kmts em 15 dias. Eles descobriram que a testosterona total diminuiu 31% e a testosterona livre 28%.
Isso é interessante porque existem poucas pessoas que viajam essa quantidade de quilômetros por semana ou participam de uma dessas super maratonas.
A maioria é dedicada a melhorar a saúde e o condicionamento. De todos esses estudos, surge o fato fundamental de que até 45 minutos de exercício intenso (com pesos você pode treinar até 1 e 1/2 horas devido a intervalos entre séries), o nível de testosterona foi aumentado.
Se continuarmos treinando mais, os níveis podem começar a diminuir. Portanto, desde que os homens não excedam suas habilidades físicas, é muito difícil que sofram efeitos adversos nos níveis de testosterona ou na capacidade sexual.
Obviamente, fadiga, nutrição inadequada, preocupações com outras coisas e fatores psicológicos podem influenciar o interesse sexual,
INFLUÊNCIA DE INSULINA NO CRESCIMENTO MUSCULAR
De fato, os poderosos efeitos da insulina são reconhecidos há muito tempo na comunidade científica. No entanto, a insulina não atraiu a atenção de especialistas em desenvolvimento físico até muito recentemente.
Foi descoberto que isso não é apenas essencial para o desenvolvimento, mas é o promotor fundamental da energia. Isso não se refere à insulina injetada, como alguns diabéticos precisam fazer, mas a fazer com que o corpo faça o melhor uso possível de sua insulina natural e endógena.
O atleta deve saber que a insulina requer um complexo de cromo ligado à niacina, chamado fator de tolerância à glicose (GTF), é extremamente importante. Sem o GTF, a insulina é incapaz de construir músculos ou gerar energia.
Estudos realizados pelo governo americano mostram que o treinamento intensivo (com sobrecarga) pode predispor à deficiência de cromo, uma condição que resulta em uma parada no desenvolvimento físico.
Como resultado, a dieta deve ser suplementada com cromo biologicamente ativo, é claro que se refere principalmente àqueles que treinam para o desenvolvimento de força e músculo.
O cromo é conhecido como o agente dietético mais importante do desenvolvimento e desempenho atlético. A forma mais assimilável de cromo é o polinicotinato de cromo, aquele com maior atividade biológica.
Os efeitos no crescimento e metabolismo de proteínas:
Historicamente, a insulina tem sido associada a diabetes e açúcar no sangue e também tem um efeito profundo no metabolismo dos carboidratos. Problemas no metabolismo de proteínas podem causar afinamento e morte de pacientes diabéticos. A insulina é um hormônio potente que afeta tanto o metabolismo das proteínas quanto o dos carboidratos.
Como o GH e a testosterona, a insulina é essencial para o desenvolvimento muscular. Porém, diferentemente do GH e da testosterona, a insulina exerce um efeito em cada um dos tecidos em que atua e afeta o metabolismo de toda a energia do corpo.
Durante as horas seguintes a uma refeição, quando temos um excesso de aminoácidos, as proteínas são sintetizadas, armazenadas e convertidas em tecidos corporais. A insulina é necessária para que esse fenômeno ocorra.
O mecanismo pelo qual a insulina causa a síntese de proteínas e seu depósito inclui:
1) – Aumento do transporte ativo de aminoácidos vitais para as células. Entre os aminoácidos mais frequentemente transportados pela insulina, estão a tirosina, fenilalanina e valina, leucina e isoleucina.
2) – Aumento da transferência do RNA mensageiro através dos ribossomos, formando novas proteínas. A insulina conecta o maquinário ribossômico. Sem a presença deles, os ribossomos param de funcionar.
3) – Aumento da transcrição do DNA no núcleo celular, formando quantidades crescentes de RNA. A insulina também aumenta a taxa de formação de novo DNA e promove a reprodução das células. Todos esses efeitos aumentam a síntese de proteínas.
4) – Inibição do catabolismo protéico, diminuindo a taxa de emissão celular de aminoácidos, principalmente tecido muscular.
5) – Conservação de aminoácidos nas reservas de proteínas do corpo. A insulina retarda a gliconeogênese ou a formação de glicose a partir dos aminoácidos.
Além disso, como o primeiro fator do transporte de glicose para as células, a insulina economiza aminoácidos para uso na síntese de proteínas, usando a glicose como energia.
A formação de proteínas para quando a insulina não funciona ou não está disponível; O catabolismo protéico é aumentado, para a síntese protéica e grandes quantidades de aminoácidos são jogados no sangue, onde são usados diretamente para a formação de energia ou glicose.